Tô me afastando de tudo o que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo o que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim tambem. Ultimamente eu só tô querendo ver o "bom" que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguem. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, despreocupado, com a vida eu to de bem.

Caio Fernando Abreu


29 de julho de 2011

A população brasileira não valoriza nada que é do seu próprio patrimônio.

        O Brasil tem a maior porcentagem da maior floresta do mundo e não aproveita isso. Infelizmente os poderosos do nosso país não dão valor para essa riqueza incomparável que é a Amazônia. e a população brasileira tambem não dá valor para o seu próprio matrimonio. Aliás a população brasileira não dá valor para nada que tem, pois, se desse, não destruiria os bancos das paradas de ônibus, nem os telefones públicos e não tería nada pixado nas cidades. Tudo seria lindo e limpo, como as cidades invejadas por nós no estrangeiro.

         Com a Amazônia é a mesma coisa. Os fazendeiros e a população inteira do Brasil não se importa com os animais e plantas que lá habitam e não se interessam se é a única floresta que há no mundo agora ou se vai ser a única daqui alguns anos.Muito menos que o mundo ficará bem pior se esta não existir mais. Acontece que o que move o mundo é o dinheiro. Isso fez do ser humano, em geral, um completo egoísta, pois mal sabe o que fará com tanto dinheiro, mas não importa, o que importa é acumular cada vez mais. Por isso os fazendeiros desmatam a nossa floresta e plantam coisas.
         Para que ninguém desmate mais a floresta Amazônica seria necessário, para mim, aumentar a fiscalização e aplicar multas mais pesadas para àqueles que desmatarem. Poderíam usar a tecnologia à nosso favor e usar os satélites que estão poluindo o espaço para alguma coisa útil, como monitorar os desmatamentos e tirar fotos. Mandar para uma central e lá eles iríam até a casa do fazendeiro e aplicaríam as multas que dependeriam dos metros dematados. Claro que sería um pouco difícil, pois não saberíam ao certo quem fez isso, então não saberíam a quem aplicar a multa. E é claro também que se precisa de algum esforço, o nosso maravilhoso governo não faz. Se envolve gastar um pouco do dinheiro que eles colocam no bolso para um bem maior é esforço demais. O nosso país é um lixo nessa questão. O imposto que o governo brasileiro cobra de tudo é um dos mais altos do mundo. E não vemos para onde vai esse dinheiro que devería ser um investimento em nós mesmos, na nossa educação, saúde e na Amazônia.
        O fato é que não importa o que vão fazer. O que Importa é que é necessário fazer algo. Pois assim como está não dá. Só vão ver que precisa ser feito algo quando restar apenas uma árvore e todos os animais estiverem em extinção? A Amazônia é o nosso maior bem, a nossa maior riqueza. Não precisam fazer algo com ela.Podem simplesmente deixá-la lá quieta com os animais vivendo em seus habitats e as plantas crescendo e morrendo normalmente. O problema é que isso só seria possível se não houvesse desmatamento. E só há desmatamento por culpa do nosso egoísmo. Por que o ser humano precisa destruír tudo o que tem?

22 de julho de 2011

O tédio nos leva a fantasiar

           O ser humano precisa que cada dia o leve a querer ter outro, carece que lhe mostrem que a vida vale a pena, necessita de fantasia e diferença no dia a dia, do contrário sente tédio, os dias são chatos, as semanas são horríveis, os meses não passam nunca e a pessoa cada vez mais quer que o ano acabe, e assim, ano após ano. O tédio é fruto da rotina que todos acabamos caindo, por falta de criatividade para que cada dia se torne único.

          O cotidiano nos leva à rotina. Todos os dias fazendo as mesmas coisas, sem nada de diferente e espetacular. Precisamos que os dias não sejam apenas mais um em nossas vidas, mas sim tempos que ao passarem deixam coisas que nos lembraremos por alguns anos, ou até para sempre. Quando nada é distinto no nosso cotidiano temos tédio. Não achamos nada para fazer, tudo fica chato, não há programa nenhum na televisão que agrade. Ficamos sentados ou deitados pensando no que poderia ser feito de diferente.

          Nesses casos o que acontece é que passamos a usar o nosso lado criativo, e a usa-lo para imaginar ou fantasiar coisas que gostaríamos de fazer. Quando crianças, por exemplo, podemos imaginar um mundo novo, um país novo, onde nós mesmos somos os governantes, podemos ser fadas, príncipes e princesas, caubóis e astronautas, porém um adulto não usa muito a sua fantasia, pelo que sei ele pode fantasiar situações e coisas que gostaria de fazer. Mas a vida de um adulto, nos dias de hoje, está muito ligada ao trabalho, então quando este acorda, faz sempre as mesmas coisas e quando volta do trabalho só pensa em descansar.

        Nos dias de hoje, deixamos de fantasiar para ver televisão, então quando não há mais nada para fazer no trabalho ou em casa, o indivíduo senta-se na frente da televisão e fica olhando para as imagens que passam. Não cria nada, não faz nada além de ver. Quando a programação da televisão não é “de boa qualidade”, nos obrigamos a pensar no que fazer. Meu pai diz que antigamente as pessoas não sentiam tanto tedio como agora, porque elas criavam muito mais, suas mentes não faziam tanto esforço para que o dia se tornasse melhor. Talvez tenhamos que moderar a televisão e voltarmos um pouco para o nosso lado infantil. Cabe a nós acabarmos com essa geração sem criatividade.

27 de abril de 2011

Agora temos mais amigos que antigamente?

O ser humano é um ser sociável, para ser feliz ele precisa de amigos e precisa comunicar-se. As redes sociais promovem isso, o diálogo ficou mais rápido e fácil. Porém estamos dependendo dessas mídias para fazer novos amigos e nos relacionarmos. Seria esse o melhor caminho para que alguém se forme socialmente?


Redes sociais são muito vantajosas quando queremos que a mensagem chegue rápido ao remetente. Também quando queremos nos relacionar com pessoas que moram longe, em outro estado ou até mesmo em outro país. Temos mais acesso às pessoas por meio de redes como Orkut, Facebook, MSN, Twitter entre outras. Podemos falar coisas curtas e que precisamos de resposta imediata, ou até mesmo fazer um trabalho em grupo tarde da noite, sem precisar sair de casa, ou dormir na casa do amigo.

Há 10 anos as pessoas saiam mais, eram mais livres, conversavam pessoalmente, conheciam os amigos dos amigos indo às casas de tais, conheciam a irmã de um, as amigas da irmã, e assim o dito cujo tinha uma “turma”. Era assim que funcionava a sociedade. Era tudo mais natural, nada virtual, tu vias a pessoa, sabia como ela era, via suas feições e sua maneira de se expressar. Nossos pais viviam muito bem sem redes sociais, sem internet, sem televisão e percebo que suas vidas pareciam mais divertidas, não se falava em depressão.

Uma pessoa pode ter 400 amigos no Orkut, mas mesmo assim, nunca falar com tais indivíduos, seu circulo de amizades se resume aos amigos que convive. Portanto mídias sociais não são necessárias nem importantes, não podemos depender destas para arranjar amigos, ou namorados, elas apenas facilitam a comunicação com aqueles indivíduos que já conhecemos, que já falamos alguma vez fora do computador.

22 de novembro de 2010

Problemas sociais brasileiros

      O Brasil é um país grande, rico em diversidade e cultura, e, no entanto, tem uma porcentagem considerável de analfabetos. Entende-se por analfabeto, não apenas aqueles que não sabem ler, mas os que também não sabem interpretar um simples texto e não têm capacidade para usar o conhecimento nas atividades cotidianas. Cada vez é maior o número de crianças fora de um ambiente de ensino. Isso se dá pelo fato de que a maioria precisa ajudar a sustentar a casa.
      Não é difícil para um analfabeto sentir-se excluído da sociedade em que vivemos, onde grande parte das coisas cotidianas é escrita e lembrando que para estas pessoas as letras são códigos que eles não conseguem decifrar. Pense em como seria fazer as simples coisas do dia-a-dia sem poder ler o que está escrito numa placa, no ônibus, não poder dirigir... Pense na vergonha que seria se alguém lhe pedisse para escrever algo, na frustração em não conseguir escrever uma simples lista de compras. Esses indivíduos sofrem com estes problemas, e um país em desenvolvimento como o Brasil não pode se dar ao luxo de ter este percentual de pessoas analfabetas. O governo precisa fazer algo.
      De que adianta projetos e leis para manter a criança na escola, se ela precisa ficar pedindo esmola em sinaleiras, para ganhar um pouco de dinheiro, para poder comer um pouco de comida. O governo deveria se preocupar mais com o ensino do país, dando mais verbas para melhorar as escolas públicas, pois do que adianta também, a os meninos e meninas irem para a escola pública e de cinco períodos assistirem apenas dois, por falta de professor. E tem também o educador que vai dar a sua aula e não recebe o que mereceria pelo tanto que trabalha. Sei de diretores e professores que tiram dinheiro do próprio bolso para fornecer algum tipo de material para o aluno. E de professores que mesmo o aluno não sabendo ler direito, aprovam o indivíduo para cursar a próxima etapa. Esses alunos terão que aprender o que não conseguiram no ano seguinte e assim vão “empurrando com a barriga”. Deste descaso do governo não só com o ensino, mas também com a pobreza e miséria do país é que os analfabetos são frutos. Pois dependem que o governo lhe propicie ajuda para terem cursos de alfabetização para adultos, e dependem deles, os governantes, que esse curso seja de qualidade.
      Enfim, o ensino e os problemas sociais do país estão uma bagunça, pois o governo não se preocupa suficientemente para resolver estas dificuldades (pior, dizem que o ensino público é ótimo, mas não colocariam seus filhos e netos em escolas públicas). Os analfabetos sentem este impacto diretamente e além de ser excluído pela sociedade, o cidadão também se excluí, por vergonha de sua situação, ou apenas por ser diferente dos demais. Mas será que a grande parte da população está realmente se importando ou estão muito ocupados em seus escritórios, ganhando relativamente bem, para se preocupar com os problemas alheios da sociedade brasileira?

20 de agosto de 2010

A geração da imagem

          Quando lemos, viajamos para bem longe. Assim como a televisão, a literatura pode influenciar na vida das pessoas. Alguém que lê por exemplo Sherlock Holmes pode do nada querer seguir a carreira de detetive. Ou não. Depende muito de pessoa para pessoa. Se a literatura pode mudar a vida das pessoas? Bom... depende muito. Poder pode, mas não quer dizer que vai. Acho que os escritores tentam fazer com que as pessoas pensem um pouco. Quer dizer as histórias sempre têm uma moral. Em “Dom Quixote de La Mancha” por exemplo, Miguel de Cervantes ensina que precisamos ter coragem para sermos sempre jovens. E quando uma pessoa idosa ler, ela vai ter a vontade de viver as aventuras que não pôde na infância. Bem como quando vemos um filme, um romance por exemplo, sonhamos em ter um amor como aquele dos filmes americanos, ou quando somos crianças e nos contam contos de fadas, queremos viver o papel da princesa, ou do príncipe. A literatura influencia, ela pode mudar completamente o nosso jeito de pensar ou de agir. Mas novamente, depende de pessoas para pessoa. Podem existir pessoas que não se importam com aquilo que estão lendo, pensar que aquilo não faz o menor sentido. Aquilo que leu, não teve a menor importância. Eu, pessoalmente, acho que uma pessoa que não imagina o que está lendo, e que acha que aquilo não valeu a pena, não entendeu a história, nem se deu o trabalho de tentar entender também. A vida dessas pessoas não muda quando lêem um livro.


          A geração de hoje é a geração da imagem. Nós sempre temos informações demais e pouco conteúdo. Vemos televisão e queremos nos vestir como aquela personagem, queremos ter a televisão da personagem, o celular, tudo. Crianças olham TV e são bombardeadas com propagandas, e são influenciadas a comprar tudo o que vêem daquela personagem que elas gostam, que está na moda. As crianças e os adolescentes não pensam por si só, eles pensam como a mídia quer que eles pensem. Os adultos pensam apenas no trabalho e nas contas, e se vão conseguir pagar a mochila do “Ben10” que seu filho tanto quer. As pessoas hoje quase não param para ler. Passam por uma livraria e nem olham. Já, se passam por uma loja de eletrônicos, ficam babando pelas televisões de LCD... ou seja lá o que for.

         Acho que hoje em dia, a televisão muda muito mais a vida das pessoas do que a literatura. As pessoas só lêem hoje em dia quando estão na escola, e são obrigadas a ler os livros para fazer provas e trabalhos. Se estiverem numa escola que não pede isso, elas não querem nem saber, não vão ler, vão ficar vendo televisão ou twitando. Hoje as pessoas lêem jornal, panfleto de eletrônicos, legendas e outdoors.

        Não se vê como a literatura é importante. Ela pode mudar a vida de alguém. Uma pessoa pode ler um livro muito bom, e adaptar aquele pensamento do escritor para si. Acho que se todos nós tentássemos entender as idéias do escritor, a moral por trás de toda a história, vamos nos surpreender com o que somos capazes de interpretar. Mil pessoas podem ler um livro e depois comentar sobre ele. Verão que haverá mil opiniões diferentes sobre o mesmo livro. Ou mil opiniões iguais. Cada pessoa é diferente.

       Se a literatura pode mudar uma vida? Pode. Depende da interpretação de cada indivíduo, se ele tem uma visão além do que a televisão e a internet mostram, se ele entende aquilo que está lendo. E não apenas ler por ler.

      Um livro que fala de sofrimento pode ensinar alguém a não sofrer tanto, um livro que fala de amor, pode ensinar alguém a amar, e um livro de comédia pode ensinar uma pessoa a fazer piadas. Cada livro é um ensinamento. E depende da pessoa adaptar o que aprendeu à sua vida. Depende dela se vai modificar a vida a partir do que aprendeu com o livro, ou se vai simplesmente guardá-lo na estante e nunca mais olhar pra ele, esquecer de tudo o que leu e aprendeu, e continuar sua vida medíocre na frente da televisão como um abobado dizendo "amém" pra tudo o que dizem, e se disserem que se atirar da ponte é bom, a pessoa na mesma hora se levanta do sofá, vai lá e se atira.

    Claro, tem muita coisa boa na televisão, tem muitos filmes que ensinam muito. Mas também depende da pessoa interpretá-lo. As coisas não estão abertas, elas estão nos detalhes, nas entrelinhas. E para aprender a interpretar, só lendo muitos livros. Não é a novela que vai ensinar, ou o Big Brother. Não, é um bom e velho livro, com páginas e uma história que pode ser boa ou ruim. Mas sempre ensinará algo. Nunca será uma perda de tempo.

14 de julho de 2010

Onde realmente vivem os monstros?



        Após ver o filme, percebi que Max era como Carol, o monstro. Notei que o menino percebe o quão difícil era conviver com ele mesmo.
       Muitas vezes somos como Max e talvez nem percebemos que somos difíceis de lidar, não nos colocamos no lugar dos outros. Percebemos que muitos sofrem (nós e os outros) por sermos assim. Quantas vezes queremos destruir tudo a nossa volta? Quantas vezes nos sentimos magoados pelos outros e acabamos por machucar quem amamos muito?
      Olhando o filme eu me identifiquei (tenho certeza que outros tambem) com Carol, bem como Max. E assim cheguei à conclusão de que nós mesmos somos os monstros e que devemos ser humildes, reconhecer nossos erros e aceitar críticas porque podem ser construtivas. Temos que olhar para nosso umbigo ao invés de ficar cuidando a vida dos outros.
      Um antigo ditado de índios americanos fala que temos um lobo bom e um lobo ruim, que lutam. Ganha quem nós alimentarmos melhor. E se não forem lobos que nos habitam? E se for um monstro? O qual temos que parar de alimentar. Sim, estou dizendo que onde realmente vivem os monstros é dentro de nós mesmos. Não existe criatura com mais maldade e malícia que o homem. Somos capazes de fazer mal a nós mesmo e aos nossos familiares sem que isso nos abale. Não temos compaixão com os mais necessitados. Somos capazes de não estarmos nem aí para a pessoa que nos ama e matá-la, sem nenhum motivo aparente, sem nem sequer, um pingo de piedade. Que tipo de animal frio e calculista é o homem?
     Sim, o monstro está dentro de nós, basta pararmos de alimentá-lo.

28 de junho de 2010

Postagem da redação de portugues

Eu postei a redação de portugues, no outro blog que eu havia feito, porque o sor não tava conseguindo acessar este blog. De qualquer forma aqui vai o endereço para o outro:http://nataliamawingen-unwritten.blogspot.com/